sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Brincadeira de criança

Quando se fala em educação infantil, um dos primeiros questionamentos que surgem aos professores é a definição de quais estratégias pedagógicas devem ser adotadas para estimular o desenvolvimento e o aprendizado das crianças. Neste contexto elaborar um plano de ensino que integre atividades como leitura de histórias, recortes de papel, manipulação de objetos, desenhos, cantigas de rodas dentre outras, é importante também dar prioridade as brincadeiras. Antes de entrarmos de fato ao mérito do brincar nas práticas pedagógicas, é preciso primeiro entender o que é a criança, e como ela é capaz de desenvolver suas potencialidades através dos recursos lúdicos. Do ponto de vista biológico a criança é um ser humano em formação, já no contexto histórico e sociológico: “A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca” (RCNEI, 1998, p.21).

Dessa forma é importante que o professor, muito mais que um mediador do conhecimento, veja a criança não apenas como um aprendiz, ou a trate como adulto, mas a respeite de acordo com sua individualidade, seus valores morais, culturais, éticos e religiosos. Para que a relação aluno e professor, seja harmoniosa, e contribua no processo de ensino-aprendizagem o professor deve estar atento ao aluno, saber ouvir, identificar a linguagem corporal e estar aberto ao diálogo. Além desses aspectos, o professor deve ser um profissional bem qualificado, habitado para lidar com diversas áreas do conhecimento, precisa estimular a curiosidade com brincadeiras e jogos, instigar a capacidade crítica, promover o desenvolvimento, autonomia, transformação e a inclusão dentro e fora da sala de aula. O educador deve ser parceiro do aluno e propiciar situações de cuidado que visam não somente práticas assistencialistas, mas relações de afeto e atenção. “O termo cuidado é em geral utilizado quando se faz referência às funções consideradas importantes para as crianças, divididas entre as de natureza afetiva e as de ação prática, como aconchegar e responder às necessidades corporais, como alimentar e limpar”. (MONTENEGRO, 2001). 

 
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